terça-feira, 31 de agosto de 2010

Grupo Garapuá



Salvador, inicios de 2009, três amigos que se reuniam para ouvir boa musica, filosofar sobre a vida e desfrutar a natureza resolvem unir suas forças para criar um novo cotidiano...Após algumas visitas e estadias na praia de Garapua - localizada na Ilha de Tinharé - Costa do Dende - Bahia - e motivados pela abertura que tinham na comunidade, uma vez que Gabriel, um dos broders, era filho da terra e sobrinho de quase metade da população acima de 30 anos da ilha - resolveram pensar e construir algumas intervenções que poderiam ser feitas na Vila e possivelmente estigar e alimentar os sonhos daquela população, estava criado o Grupo Garapuá....

Em uma semana ensolada...


Numa semana ensolarada de fim de verão, em um lugar inóspito chamado Ilha de Garapua - amigos se reúnem para sonhar...um sonho acordado... Primeiro a feira de saúde promovida na escolinha da vila - o grupo se empenhou para levar informação e promover prevenção à saúde para a comunidade de forma simples e adaptada a realidade local... Para não dizer que foi um sucesso, fomos intimados a fazer um segundo momento, pois nem todos tiveram a oportunidade de estar no local na primeira instância ... Mas para a nossa felicidade estava apenas começando... No outro dia era dia de gincana em Garapuá - A GINCANA ECOLÓGICA!!!...Foi um alvoroço só...A comunidade parou em prol de uma disputa saudável e divertida, na qual a lista de beneficiados não caberia nas postagens desse Blog...Com "provas" que envolviam coleta de lixo na praia, reciclagem de material, mobilização social e cultivo de muldas nativas...ganharam todos... A Natureza, a Ilha e seus moradores e nós sortudos de estar ali, reconvexando o acontecer!!!

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Guerreiros 2011



A possibilidade de estar nos guerreiros permitirá contactar e ampliar os horizontes desta missão ao qual fomos escolhidos....!!!!

Eu faço a diferença!!!!

Para esta segunda tarefa vou ter que atacar por um caminho alternativo... As palavras....pelo fato de estar em processo de mudança aqui em Rio Branco minha casa pouco produz resíduos sólidos... todas as refeições ainda são feitas fora de casa (na universidade). Nada além de papel higiênico e algumas embalagens tetra pak são produzidas... Estamos em processo de construção de uma composteira para o destino dos resíduos orgânicos(foto)... No entanto, na minha antiga vida, na Bahia, na casa de minha mãe era um pouco mais angustiante. Éramos três pessoas na casa e o consumo voraz predominava. A trancos e barrancos consegui convencê-los da importância da segregação do lixo em casa.... As embalagens (pet, plástico, tetra pak, papelão) que eram coletadas pelos catadores eram segregadas - Este foi o ponto de convencimento para a segregação dos resíduos em casa, pois quando não havia esta separação os catadores tinham que rasgar todas as sacolas em busca das embalagens, espalhando, assim, todo o resto do lixo pela calçada. Logo depois o lixo orgânico da casa passou a ser compostado e o resultado utilizado no jardim do prédio.
Infelizmente ou felizmente a tarefa “Meu excesso”, desta vez, também será desenvolvida mais em palavra que em ações, devido ao processo de mudança ainda recente, me desfiz realmente de tudo que estava em desuso; Tenis, roupas, livros, quadros de parede, violão etc... foi entregue para um centro espírita perto da minha antiga casa em Salvador e doado para a instituiçoes que trabalham com a galera menos favorecida do centro da babilônia baiana. Na verdade o desapego é uma constante e procuro sempre me “desfazer” do que esta parado...funciona...coloca a energia para circular!!!!

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Quem estou?


Amante da natureza, apreciador das coisas simples.
Formado em Biomedicina, sempre envolvido em pesquisas na área da saúde no meio academico....iniciou trabalho em comunidades na universidade focando assistência à saude e educação em saude/ambiental... Participou de alguns trabalhos itinerantes em comunidades como vilas de pescadores e assentamentos agrários no estado da Bahia.

Até que em meados de 2009 decidiu fazer uma mudança radical na vida. Cansado da vida numa cidade de realidades conflitantes como Salvador - Bahia, resolveu ir morar na Amazônia em busca de qualidade de vida e da possibilidade de conhecer um Brasil conhecido por poucos brasileiros. Escolheu o estado do Acre como sua nova moradia. É hoje estudante do curso de medicina da Universidade Federal do Acre e membro voluntário da equipe do "Saúde Itinerante", programa voltado a levar assistência a saúde a comunidades de difícil acesso no estado do Acre. (http://www.ac.gov.br/index.php?option=com_content&task=view&id=441&Itemid=6)

Trabalhos Comunitários

Os trabalhos em comunidades chegaram de forma singela e gradual na sua vida. Quando começou a fazer ciência na UFBA, de forma indireta teve a possibilidade de entrar em contato com famílias de baixa renda da periferia de Salvador. No mesmo período começou como voluntário numa ONG (OPA – Organização de Permacultura e Arte) que focava seu trabalho na difusão da permacultura e da arte...levavam maiores possibilidade de sonhos e fantasias para crianças residentes no centro histórico de Salvador (Pelourinho).

Depois de algum tempo, dentro da própria UFBA conheceu o grupo que desenvolvia o projeto "Atenção à saúde em comunidades de reforma agrária". Nestes assentamentos começaram a desenvolver um trabalho de educação ambiental e saúde, na tentativa de levar melhor qualidade de vida a estas comunidades. O projeto durou 1 ano e por falta de recursos acabou perdendo suas forças.

Foi quando, de um sonho pessoal, surgiu o Projeto Garapuá. Amigos se uniram e juntaram suas energias para mais uma missão, desta vez numa vila de pescadores numa ilha do Recôncavo Baiano. Com o mesmo foco principal procuraram levar assistência à saúde com um foco ambiental para a comunidade. Foram realizadas feiras de saúde com palestras abordando temas variados (DSTs, parasitoses, reciclagem...), realizaram a "I Gincana Ecológica da Vila de Garapuá" com os estudantes do ensino fundamental e médio da vila. Foi criado o Cine Garapuá, o qual se baseava na exibição de filmes com temas diversificados para a comunidade. Por fim, uma oficina de agrofloresta para as crianças e outra de compostagem de lixo orgânico para as donas de casa da comunidade foi oferecida.Todas as atividades cotaram com total apoio e participação dos moradores da Ilha.

Quando se deu conta Vitor já estava completamente envolvidos nos trabalhos comunitários e percebendo que a única certeza que tinha nessa jornada era o tesão e a paixão pelos trabalhos que vinha realizando com essas populações.

Hoje faz parte de uma equipe de saúde responsável por levar assistência a saúde (assistência medica, tratamento, diagnóstico laboratoriais, planejamento familiar, assistência social) para comunidades de difícil acesso no estado do Acre. Com viagens periódicas o grupo chega a passar dias subindo rios com o objetivo de levar saúde e inclusão social para comunidades ribeirinhas e indígenas do estado.